quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

SUA VIDA ESTÁ SEM GRAÇA?


Com a rotina cheia e muitos prazos a cumprir, facilmente nos sentimos estressados e tediosos. Podemos produzir muito, mas corremos o risco de perder o sabor de nossas conquistas. Por isso, quando caímos na sensação de que a vida ficou sem graça, é hora de fazer algo para recuperar seu frescor.
O que lhe dá a sensação de encanto pela vida? Fiz esta pergunta para um grupo de 20 pessoas. Escutei respostas como: despertar de bem com a vida, compartilhar descobertas ao participar de uma rede interdependente de pessoas e eventos, enfrentar os erros e acertos com a intenção de se conhecer e se aprimorar, ter contato com a natureza e relacionar-se com bebês.
Em outras palavras, o que gera encanto pela vida é manter um estado aberto para a existência. Isto é, deixar-se surpreender pelas pessoas, lugares, ideias, sentimentos e emoções. Quando estamos abertos ao mundo, deixamo-nos ser atravessados pelas experiências à medida em que elas surgem. O ponto mais importante aqui é compreender que este atravessamento só pode ocorrer quando há espaço em nós para deixar o outro entrar.
Quanto mais receptivos estivermos para o outro, mais ele poderá nos oferecer. Neste sentido, quando perdemos o encanto pelo mundo e temos um sinal de que estamos demasiadamente ego-centrados: nos tornamos o centro do mundo. Ao usarmos a nós mesmos como referencial de percepção do mundo, passamos a nos comparar demasiadamente com tudo e todos.
Quando nada mais nos surpreende, é sinal de que já estamos tão fechados e rígidos em nossos hábitos e crenças que perdemos a abertura necessária para nos deixarmos ser tocados pelo desconhecido. Estamos cheios de nós mesmos!
Com o domínio do mundo tecnológico perdemos o contato entre as pessoas. O excesso de automatismo tornou nossos relacionamentos tão superficiais que perdemos a profundidade humana sem nos darmos conta. Apenas quando reconhecemos a fragilidade dos vínculos afetivos, como a falta de um comprometimento num relacionamento, é que paramos para pensar onde erramos. Cabe ressaltar que este já não é mais um erro pessoal, é um risco coletivo!
Uma vez que a automatização nos distanciou da realidade externa, ficamos desconectados pelo excesso deconexão superficial. A superficialidade e o automatismo nos tornaram áridos, sem brilho existencial.
Pelo excesso de conceitualizações, pensamos mais do que vivenciamos. No entanto, a experiência de vivenciar o conhecimento é que dá o prazer de conhecer algo.
Segundo o mestre budista Lama Yeshe nos tornamos inseguros ao desenvolvermos um conhecimento intelectual que não é capaz de tocar nossa experiência interna. Ele dizia: Muita gente adquire um incrível entendimento intelectual do budismo com facilidade, mas este entendimento é estéril se não fertiliza o coração. Desta forma, Lama Yeshe estava nos alertando para não deixarmos nossos pensamentos tornarem-se mecânicos pois se isso ocorrer eles deixarão de produzir algo que nos despertará interiormente.
Portanto, se quisermos recuperar o encantamento pela vida, teremos que nos abrir para sermos transformados pelas experiências que a vida nos oferece. Sejam elas agradáveis ou não. Desta forma, aceitamos lidar tanto com o prazer como com a dor.
A vida tem sua graça quando há um constante senso de interesse e curiosidade. Superar nosso medo da abertura é um obstáculo que teremos inevitavelmente que enfrentar. Mas, lembre-se: essa dificuldade não é só sua!

Bel Cesar é psicóloga e pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano. Trabalha com a técnica de EMDR, um método de Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares. Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções, Mania de sofrer e recentemente O sutil desequilíbrio do estresse, todos pela editora Gaia.
Email: belcesar@ajato.com.br

A LIÇÃO DO SEMEADOR


Ulverson Olsson era um homem portador de caráter especial, que se tornara indiferente ao bem, afirmando que ninguém realizava qualquer coisa de útil, que não mantivesse sob disfarce os interesses inescrupulosos dos desejos egoísticos.

Nascera num lar abastado de família tradicional e a ociosidade dele fizera um fútil, destituído dos sentimentos superiores de solidariedade e de amor.

Nos seus comentários ácidos sempre destilava pessimismo, a soldo de um comportamento cínico e destruidor.

Zombava da ingenuidade de Nils Holgersson e da pata Abba de Kebnekaise em sua viagem fantástica pelas fronteiras da Suécia demarcando as regiões, reduzindo todos os atos de amor a lendas e fantasias da imaginação de pessoas que considerava servis…

Tendo visitado a Lapônia (Lapplandis lãn) desconsiderava as tradições e as heranças místicas do seu nobre povo, lamentando não haver nascido na formosa região, onde os gênios e as fadas confraternizam com as criaturas vegetais, animais e humanas, para ter o prazer de as negar.

Como a sua existência era ociosa, viajava, quase sem cessar, a fim de apaziguar o vazio interior, que resultava da falta de objetivos elevados com que a existência humana se torna digna e formosa.

Insensível ao amor, comprometera-se intimamente gratificar qualquer pessoa cujos gestos de abnegação fossem destituídos de ambições egotistas.

Mesmo quando se referia a Jesus, em cuja doutrina fora educado, recusava-se a render-se ao Amor capaz de apaziguar todas as inquietações com a doçura do Seu olhar, com a musicalidade da Sua voz e com a inefável bondade do Seu coração.

Nesse tormento, fizera-se solitário e, porque não dizer, infeliz.

A felicidade é filha predileta do sentimento dos deveres tranquilamente cumpridos, mas Ulverson, distanciado do trabalho de solidariedade humana, não atendia a compromissos morais relevantes, nem desempenhava atividades que lhe exalçassem o caráter.

Nem mesmo as doces criancinhas conseguiam arrancar-lhe um sorriso de carinho ou um gesto afetuoso.

Dizia que se tratava de seres desagradáveis, e que, ingênuas na infância iam crescer depois, tornando-se arrogantes e desagradáveis quando adolescentes e adultos...

Parecia a figueira que secou, a grave lição apresentada por Jesus, no Seu Evangelho, como ensinamento profundo a respeito da produção que tudo e todos devem cumprir.

O seu mau humor tornara-o uma pessoa indelicada e desagradável.




A vida humana é rica de oportunidades para amar-se e confraternizar-se, espalhando alegrias e produzindo bem-estar.

Existem muitos corações afetuosos que perderam o rumo e, semelhantes a embarcações sem leme, navegam à matroca, correndo riscos numerosos.

Também são incontáveis aqueles que experimentam sofrimento e solidão, por não encontrarem uma palavra de amizade ou de compreensão, ajuda fraternal e entendimento, capazes de diminuir-lhes as culpas, os conflitos, as aflições pessoais...

Toda vez quando alguém se resolve por ajudar outrem, torna-se melhor, descobre o valor da existência e enriquece-se de alegria.

Não era o caso de Olsson, o viajante desencantado de si mesmo.







Numa das viagens, enquanto caminhava triste, observou um homem de avançada idade, que plantava pinheiros… Silenciosamente, cavava o buraco na verde relva e colocava uma semente, cobria-a e seguia adiante.

Parecia cansado, vergado ao peso dos anos, mas o semblante apresentava um sorriso jovial e encantador.

Tudo nele denotava a presença da felicidade, que nascia nas fibras delicadas do amor.

O rosto se encontrava iluminado por um sorriso gentil.

Quando Olsson o viu, sentiu-se estranhamente atraído pelo semeador, a quem interrogou:

Essas terras lhe pertencem, considerando-se que o senhor está plantando essas pináceas que crescem lentamente e que a sua idade não lhe permitirá vê-las grandiosas?

Não, não me pertencem essas terras. São da comunidade e delas cuido para que permaneçam exuberantes em decorrência das árvores nelas plantadas e replantadas.

Certamente não as verei adultas e belas. Mas isso, para mim, não é importante, porque todas essas que existem a volta, não fui eu quem as plantou, e aqui estão oferecendo-nos madeira, sombra, beleza, mantendo a natureza em triunfo…

Ele fez uma pausa, e logo prosseguiu:

Quando eu era jovem, plantava legumes porque podia alimentar-me deles pouco tempo depois. Com o tempo ocorreu-me plantar árvores…

E o que o senhor ganha com isso? – interrompeu-o, desconfiado.

Ganho a alegria de semear. Recordo-me que muito antes de mim, houve Alguém que semeou vidas para todo o sempre. Mesmo quem planta árvores pensa em acolher-se na sua sombra, o que não é o meu caso, mas quem planta vidas, semeia para a eternidade, sem esperar qualquer recompensa. Foi o que fez Jesus…

Nunca devemos semear esperando a colheita por nós mesmos, mas por todos aqueles que virão depois.

Não espera nenhuma compensação?

Sim, o prazer de semear, de plantar beleza, de participar da vida.




Emocionado, pela primeira vez, Ulverson Olsson, saltou do animal e acercando-se do ancião, disse-lhe com inusitada alegria:

Permita-me plantar árvores com você e cuidar da sua vida, porque sou jovem e cheio de energias.

Como Alguém plantou vidas, espero que Ele aceite que eu seja cuidador também da vida que Ele semeou.

A partir dali, em face da lição do semeador, Ulverson fez-se, também, semeador de esperança, de alegria, de paz, de árvores e de vidas…


 




pelo Espírito Selma Lagerlöf - Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na noite de 28 de maio de 2008, em Estocolmo, Suécia. Do site: http://www.divaldofranco.com/mensagens.php?not=115.


ABRA OS OLHOS DA ALMA E VEJA A BELEZA DOS ANJOS

Para conhecer anjos, será útil você conseguir transcen­der o paradigma "ver é crer" e adotar uma mente aberta e uma postura de "conhecer por intuição". A realidade é muito mais do que aquilo que vemos. E é muito mais do que aquilo que ouvimos. Considere por um momento o campo de ener­gia eletromagnética que nos rodeia; sabemos que esse cam­po existe, mas não podemos vê-lo nem ouvi-lo com nossos sentidos físicos normais. Precisamos de alguma espécie de receptor. Por exemplo, os sinais de rádio e televisão são si­lenciosos e invisíveis para nós até que liguemos um aparelho de rádio ou de televisão, mas esses sinais existem ao redor de nós o tempo todo. Vemos os objetos físicos através de sua reflexão numa estreita faixa de freqüências chamada "luz visível", mas vemos apenas os raios de luz que realmente en­tram nas pupilas de nossos olhos, e não o campo tridimen­sional inteiro de energia de "luz" eletromagnética que nos rodeia.
Candace Pert é um dos cientistas que descobriram as endorfinas. As endorfinas são opiatos naturais encontrados em nosso cérebro e que agem como mecanismos de filtra­gem. As endorfinas são usadas para filtrar seletivamente a informação fornecida por todos os sentidos (visão, audição, olfato, paladar, tato e dor), bloqueando o acesso de parte de­la aos níveis superiores da consciência. Candace Pert afirma: "Cada organismo evolui de modo a ser capaz de detectar a energia eletromagnética que será mais útil à sua sobrevivên­cia. Cada qual tem sua própria janela para a realidade."

Aldous Huxley falava do sistema nervoso e do cérebro como uma "válvula de redução", ou filtro, que nos capacita a experi­mentar apenas uma fração da realidade.
Se a informação do meio ambiente é filtrada seletiva­mente pelos sentidos e se há acontecimentos ao redor de nós que não são registrados em nossa consciência comum de vi­gília, então considere isto: parte da realidade que elimina­mos por filtragem é a atividade angélica. Os anjos são muito ativos e existem em muitos lugares ao mesmo tempo; se pu­déssemos vê-los prontamente, iríamos experimentar o caos e poderíamos enlouquecer. Quando os santos e místicos ou­vem vozes e têm visões, as outras pessoas ficam apavoradas e tendem a rotulá-los de "insanos".
Diz a lenda que, nos tempos antigos, anjos, fadas, elfos, duendes e várias outras criaturas mágicas eram fáceis de ver e acessíveis à conversa (talvez esta seja a origem do folclore e dos contos de fadas). De qualquer modo, os humanos fi­cavam tão preocupados com a magia desse reino que não pres­tavam atenção ao mundo físico. Assim, por razões de cresci­mento e sobrevivência, a maior parte dos humanos teve de "desligar" a capacidade de ver e ouvir essas criaturas mági­cas. Pessoas que "vêem" anjos, não gostam de falar ou se gabar disso, porque o assunto é para elas muito pessoal e tem natureza sagrada.

(in: Anjos – Mensageiros de luz – Terry Lynn Taylor)


EU QUERIA SER UM ANJO


Eu queria realmente ser um anjo!
Ser o anjo que vela, o anjo que guarda, o anjo que protege...
Quebrar todas as barreiras e ser apenas um anjo.

Mas não é permitido a um anjo, amar uma única pessoa;
Seu amor não pode ser exclusivo;
Seu amor deve ser extensivo...

Não é permitido a um anjo chorar por todas as pessoas;
Seu pranto é exclusivo.

Que anjo eu posso ser?
Que amor eu poderei dar?
Que olhos irão me ver?
A quem eu irei amar?
Eu queria tanto ser um anjo!

Ter a bondade nas faces, a sabedoria no olhar;
Saber sorrir, saber confortar.
Saber entender aos aflitos, saber ensinar;
Ir ao encontro de todos...
Um anjo qualquer!
Um anjo comum!

Atender às preces dos necessitados;
Atender a procura de afeto de uma criança;
Um anjo que aprende com a dor;
Um anjo que aprende com o amor...
Beijar a face daquele que suplica;
E serenar a raiva do inimigo cruel.

Por fim, eu queria ser um anjo...
E poder quebrar todas as regras celestiais;
Sentir o amor único e exclusivo;
E chorar por todos os demais...

"Eu queria somente ser um anjo!"

*Autoria Desconhecida 


NÃO IMPORTA O TEMPO....


"Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido."

Arthur de Távola






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