quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

MISTERIOSO CARTÃO DE NATAL

 O Natal é a festa das crianças e da divina Criança que se esconde dentro de cada adulto. É altamente inspiradora a crença de que Deus se acercou dos seres humanos na forma de uma criança. Assim ninguém pode alegar que Ele é apenas um mistério insondável, fascinante por um lado e aterrador por outro. Não. Ele se aproximou de nós na fragilidade de um recém-nascido que choraminga de frio e que busca, faminto, o seio materno.
     Precisamos respeitar e amar esta forma como Deus quis entrar no nosso mundo. Pelos fundos, numa gruta de animais, numa noite escura e cheia de neve "porque não havia lugar para ele nas pousadinhas de Belém". Mais consoladora é ainda a ideia de que seremos julgados por uma criança e não por um juiz severo e esquadrinhador. Criança quer brincar. Ela se enturma imediatamente com todas as outras, pobres, ricas, japonesas, negras e loiras. É a inocência originária que ainda não conheceu as malícias da vida adulta.
     A divina Criança nos introduzirá na dança celeste e no festim que a família divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo prepara para todos os seus filhos e as suas filhas, não excluídos aqueles que, um dia, foram desgarrados.
     Estava refletindo sobre esta realidade bem-aventurada quando um anjo, daqueles que cantaram aos pastores nos campos de Belém, se aproximou espiritualmente e me entregou um cartãozinho de Natal. De quem seria? Comecei a ler. Nele se dizia:
     "Queridos irmãozinhos e irmãzinhas:
     Se vocês ao olharem o presépio e ao verem lá o Menino Jesus no meio de Maria e de José e junto do boi e do jumento, se encherem de fé de que Deus se fez criança, como qualquer um de vocês;
     Se vocês conseguirem ver nos outros meninos e meninas a presença inefável do Menino Jesus que uma vez nascido em Belém, nunca nos deixou sozinhos neste mundo;
     Se vocês forem capazes de fazer renascer a criança escondida nos seus pais, nos seus tios e tias e nas outras pessoas que vocês conhecem para que surja nelas o amor, a ternura, o cuidado com todo mundo, também com a natureza;
     Se vocês, ao olharem para o presépio, descobrirem Jesus pobremente vestido, quase nuzinho e lembrarem de tantas crianças igualmente mal vestidas e se sofrerem no fundo do coração por esta situação e se puderem dividir o que vocês têm de sobra e desejarem já agora mudar este estado de coisas;
     Se vocês, ao verem a vaquinha, o burrinho, as ovelhas, os cabritos, os cães, os camelos e o elefante no presépio e pensarem que o universo inteiro é também iluminado pela divina Criança e que todos eles fazem parte da grande Casa de Deus;
     Se vocês olharem para o alto e virem a estrela com sua cauda luminosa e recordarem que sempre há uma estrela como a de Belém sobre vocês, acompanho-os, iluminando-os, mostrando-lhes os melhores caminhos;
     Se vocês se lembrarem que os reis magos, vindos de terras distantes, eram, na verdade, sábios e que ainda hoje representam os cientistas e os mestres que conseguem ver nesta Criança o sentido secreto da vida e do universo;
     Se vocês pensaram que esse Menino é simultaneamente homem e Deus e por ser homem é seu irmão e por ser Deus existe uma porção Deus em vocês e por causa disso, se encherem de alegria e de legítimo orgulho;
     Se pensarem tudo isso então fiquem sabendo que eu estou nascendo de novo e renovando o Natal entre vocês. Estarei sempre perto, caminhando com vocês, chorando com vocês e brincando com vocês até aquele dia em que chegaremos todos, humanidade e universo, na Casa de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade, para morarmos sempre juntos e sermos eternamente felizes".
Belém, 25 de dezembro do ano 1.
Assinado: Menino Jesus


Leonardo Boff


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A COROA E AS ASAS

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Comentava-se, na reunião, as glórias do sa­ber, quando o Cristo, para ilustrar a palestra, contou, despretensioso:

— Um homem amante da verdade, infor­mando-se de que o aprimoramento intelectual conduz à divina sabedoria, atirou-se à elevação da montanha da ciência, empenhando todas as forças que possuía no decisivo cometimento. A vereda era sombria qual obscuro labirinto; con­tudo, o esforçado lidador, olvidando dificulda­des e perigos, avançava sempre, trocando de vestuário para melhor acomodar-se às exigên­cias da marcha. De tempos a tempos, lançava à margem da estrada uma túnica que se fizera estreita ou uma alpercata que se lhe afigurava inservível, procurando indumentária nova, até que, um dia, depois de muitos anos, alcançou a desejada culminância, onde um representante de Deus lhe surgiu ao encontro.

O emissário cumprimentou-o, abraçou-o e re­vestiu-lhe a fronte com deslumbrante coroa de luz. Todavia, quando o vencedor do conheci­mento quis prosseguir adiante, na direção do Paraíso, recomendou-lhe o mensageiro que vol­tasse atrás dos próprios passos, a ver o trilho percorrido e que, de sua atitude na revisão do ca­minho, dependeria a concessão de asas com que lhe seria possível voar ao encontro do Pai Eterno.

O interessado regressou, mas, agora, auxi­liado pela fulgurante auréola de que fora inves­tido, podia contemplar todos os ângulos da senda, antes inextricável ao seu olhar.

Não conteve o riso, diante das estranhas roupagens de que os viajadores da retaguarda se vestiam.

Aqui, notava uma túnica rota; acolá, uma sandália extravagante. Peregrinos inúmeros se apoiavam em bordões quebradiços, enquanto ou­tros se amparavam em capas misérrimas; entretanto, cada qual, com impertinência infantil, marchava senhor de si, como se envergasse a roupa mais valiosa do mundo.

O vencedor da ciência não suportou as im­pressões que o quadro lhe causava e abriu-se em frases de zombaria, reprovando acremente a igno­rância de quantos seguiam em vestes ridículas ou inadequadas. Gritou, condenou e fez apodos contundentes. Dirigiu-se à comunidade dos via­jantes com tamanha ironia que muitos renun­ciaram à subida, retornando à inércia da pla­nície vasta.

Após amaldiçoar a todos, indistintamente, voltou o herói coroado ao cume do monte, na expectativa de partir sem detença ao encontro do Pai, mas o Anjo, muito triste, explicou-lhe que a roupagem dos outros, que lhe provocara tanto sarcasmo inútil, era aquela mesma de que ele se servira para elevar-se, ao tempo em que era frágil e semicego, e que as asas de luz, com que deveria erguer-se ao Trono Divino, somente lhe seriam dadas, quando edificasse o amor no imo do coração. Faltavam-lhe piedade e en­tendimento; que ele voltasse demoradamente ao caminho e auxiliasse os semelhantes, sem o que jamais conseguiria equilibrar-se no Céu.

Alguns minutos de silêncio seguiram-se indevassáveis...

O Mestre, todavia, imprimindo significativa ênfase às palavras, terminou:

— Há muitas almas, na Terra, ostentando a luminosa coroa da ciência, mas de coração adormecido na impiedade, salientando-se no sar­casmo pueril e na censura indébita. Envenenadas pela incompreensão, exigentes e cruéis, fulminam os companheiros mais fracos no entendimento ou na cultura, ao invés de estender-lhes as mãos fraternais, reconhecendo que também já foram assim, tateantes e imperfeitos... Enquanto, po­rém, não se decidirem a ajudar o irmão menos esclarecido e menos afortunado, acolhendo-o no próprio espírito, com sinceridade e devotamento, não receberão as asas com que lhes será lícito partir na direção do Céu.




Neio Lúcio  &  Francisco C. Xavier
Livro: Jesus no Lar


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JARDIM DAS BORBOLETAS, MARIO QUINTANA

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

QUANDO O SOFRIMENTO BATER A SUA PORTA

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▬  Sofrer é como experimentar as inadequações da vida:

  Elas estão por toda parte.
  São geradas pelas nossas escolhas,
  Mas também pelos condicionamentos dos quais somos vítimas.

Sofrimento é destino inevitável, porque é fruto do processo que nos torna humanos.

  O grande desafio é saber identificar o sofrimento que vale a pena ser sofrido.

▬  Perdemos boa parte da vida com sofrimentos desnecessários:

  Precariedades,
  Falta de sabedoria,
  E resultados de nossos desajustes.

São os sofrimentos que nascem de nossa acomodação, quando, por força do hábito, nos acostumamos com o que temos de pior em nós mesmos.

  Perdemos a oportunidade de saborear a vida só porque não aprendemos a ciência de administrar os problemas que nos afetam.

▬  Invertemos a ordem e a importância das coisas:

  Sofremos demais por aquilo que é de menos,
  E sofremos de menos por aquilo que seria realmente importante sofrer um pouco mais.

  Sofrer é o mesmo que purificar.

Só conhecemos verdadeiramente a essência das coisas à medida que as purificamos. O mesmo acontece na nossa vida. Nossos valores mais essenciais só serão conhecidos por nós mesmos se os submetermos ao processo da purificação.

  Talvez, assim, descubramos um jeito de reconhecer as realidades que são essenciais em nossa vida.

É só desvendarmos e elencarmos os maiores sofrimentos que já enfrentamos e quais foram os frutos que deles nasceram. Nossos maiores sofrimentos, os mais agudos. Por isso se transformam em valores.

  O sofrimento parece conferir um selo de qualidade à vida, porque tem o dom de revesti-la de sacralidade, de retirá-la do comum e elevá-la à condição de sacrifício.

Sacrifício e sofrimento são faces de uma mesma realidade.

  O sofrimento pode ser também reconhecido como sacrifício, e sacrificar é ato de retirar do lugar comum, tornar sagrado, fazer santo. Essa é a mística cristã a respeito do sofrimento humano.

Não há nada nesta vida, por mais trágico que possa nos parecer, que não esteja prenhe de motivos e ensinamentos que nos tornarão melhores. Tudo depende da lente que usamos para enxergar o que nos acontece.

  Tudo depende do que deixaremos demorar em nós.

Padre Fábio de Melo.



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terça-feira, 27 de novembro de 2012

EU SOU A ROSA

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Era final de inverno…
Mais um ano havia passado e não se chegara a nenhuma conclusão.
Os partidários das diversas facções, dia após dia, perdiam-se em longas e intermináveis discussões sobre esta ou aquela candidata, sem chegarem a um consenso.
Decantava-se a beleza da papoula, as qualidades das alfazemas, o perfume dos cravos, as virtudes de pureza e humildade de lírios e violetas.
Tudo em vão…
Num canto despretensioso do mundo, onde as espécies vegetais cresciam silenciosamente, um pequeno arbusto travava sua luta diária pela sobrevivência, alheio a toda sorte de discussões.
Conformada com sua forma tosca, retorcida, prenhe de espinhos pontiagudos e consciente de que nunca alcançaria a beleza de um dente-de-leão, acostumara-se a ser desprezado e humilhado, sem, no entanto, deixar de prestar atenção nas pequenas criaturas que dependiam de sua existência para sobreviver.
A elas dedicava a sua vida, emprestando a segurança de seu tronco e ramos para abrigar insetos das chuvas e ventanias.
Era feliz, pois, se não tinha a beleza, tinha a utilidade, e isso lhe bastava.
Naquela manhã fria de final de inverno, ainda não totalmente desperta da noite, a plantinha rude viu despregar do céu uma linda estrela cor de prata.
Sorrindo, acompanhou-lhe a trajetória em arco perfeito pelo céu escuro, descendo, descendo… Em direção à floresta ainda adormecida.
Era tão suave e linda aquela forma, que, instintivamente, todos na floresta, árvores, arbustos, pássaros e flores, acordados pela luz repentina, curvavam-se para vê-la passar.
A estrela flutuou entre sorrisos, agradecendo a simpatia da floresta, até chegar perto do arbusto cheio de espinhos.
Aproximou-se lentamente da plantinha e falou-lhe docemente.
Não te inscrevestes na eleição da rainha das flores, por isso vim pessoalmente buscar-te…
Mas, senhora… gagejou a planta, …eu?? Como posso aspirar a ser rainha de qualquer coisa… não vês o quanto sou feia!!
O Senhor da vida ordenou-me que viesse buscá-la…
Se este é o seu desejo…aqui me tens, senhora…
E partiram em um rastro de luz, na direção do conselho das flores.
As demais candidatas riram-se da pretenciosa intenção daquele feio arbusto.
A platéia silenciou quando entrou no ambiente a primavera, anunciada pelo som de mil clarins.
O arbusto, espantado, reconheceu a estrela que a trouxera até ali.
Então, senhores conselheiros – questionou a primavera- o Senhor da vida deseja saber se já encontraram a legítima representante de Seu Reino?
Não, senhora. Estávamos para decidir-nos, quando fomos interrompidos pela vaidade dessa planta sem qualidades que aí está. Veja! Quanta ousadia…
A primavera voltou-se para a plantinha que chorava de vergonha e humilhação e perguntou:
O que mais desejas nesta vida? E a planta respondeu entre lágrimas…
Amar e ser amada…
A primavera, então, tocou os galhos espinhosos e, logo, botões surgiram dos galhos semi-nus, abrindo-se em mil pétalas sedosas, de perfume inesquecível…
Qual é o teu nome? Perguntaram todos.
Eu sou a rosa…
………………………………………………………………..
Quando o amor tocar os espinheiros do mundo, as rosas brotarão em cada alma.
Tal é a lei de amor, como ensinou Jesus…

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

UM DIA VOCÊ APRENDE

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Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida
e olhos adiante, com a graça de um adulto
e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima
se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam…
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança
e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante,
das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer
mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você é na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos
se compreendemos que os amigos mudam,
percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida
são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos
com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que você mesmo pode ser.
descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo,
mas se você não sabe para onde está indo,
qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute
quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência
que se teve e o que você aprendeu com elas
do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia
se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer
que ame, não significa que esse alguém não o ama,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto,plante seu jardim e decore sua alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar…
que realmente é forte, e que pode ir muito mais
longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor
e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem
que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

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William Shakespeare[/font][/font] 


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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

QUERO TUDO NOVO DE NOVO - FERNANDO PESSOA

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Fernando Pessoa: Quero tudo novo de novo. 

Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais.
Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais.
Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. 
“E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".
Fernando Pessoa


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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

MUDAR O KARMA DEPENDE DE VOCÊ

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Sempre ouço as pessoas falarem do karma e atribuírem a esta lei todas as suas frustrações e relacionamentos em desarmonia, mas bem pouca gente percebe suas próprias amarras. Uma delas é se colocar como vítima das situações. Claro que algumas vezes somos mesmo vítimas de alguma coisa bem ruim, de uma ingratidão, de uma traição, e não há como evitar ficar triste, e até adoecer por conta de um fato desagradável, mas o complicado é se aprisionar no sofrimento. Porque tudo tem um tempo. Durante um certo período não podemos e não devemos nos distanciar da dor, porque a dor também traz a cura, mas depois de um certo período precisamos caminhar, nos soltar e parar de reclamar.
Diego ilustra perfeitamente esse ensinamento. Homem de meia-idade e relativamente bem sucedido profissionalmente queria se sentir mais feliz e não conseguia. Vivendo um segundo casamento, sem filhos, sentia que a relação estava por um fio. Chegou ao meu consultório cabisbaixo, caminhando para uma depressão.
A sessão de Vidas passadas mostrou o corpo sutil deste homem totalmente ferido, conectado com histórias de abandono e desamor. Vieram registros de traição, quando ele sendo nobre e tendo condições de ajudar sua futura esposa, fizera de tudo para levantar a família, arrumou emprego para os irmãos, alimentou os pais já idosos. Porém, depois de um tempo de casado, descobriu a traição da esposa e resolveu castigá-la mantendo a moça presa por anos. Mas a vingança não aliviou seu coração, ele continuava se sentindo magoado, e apaixonado pela moça. Pensou até que ela tinha jogado um feitiço nele. Nesta ocasião, foi procurar um padre e a mulher acabou queimada na fogueira como bruxa. Desde então, eles ficaram presos e, de vítima, ele passou a ser o algoz.
Nesta vida, tudo se repetia. Ele corria atrás dela e a mulher estava arredia, sempre reclamando que ele fazia as coisas para ela e para sua família, querendo receber algo em troca. Reclamava que ele não era sincero na demonstração de afeto, que queria comprar seu amor. O que ele considerou ser parcialmente verdade, já que o dinheiro era importante e ajudar os familiares exigia dele grande abnegação.
Mas será que isso era suficiente para fazer sua vida afetiva feliz?
Diego só reclamava, tinha consciência de suas boas atitudes, mas seu coração estava carregado de mágoas da esposa e da sua família. Tinha raiva da atitude deles, mas não rompia, não se posicionava, deixava as cosias continuarem naquele ritmo ruim de reclamações.
Expliquei que não fazer nada, não ter coragem de tomar uma atitude, de se defender, ou de simplesmente seguir adiante, estava causando a terrível insatisfação que tomava conta da sua vida e o estava levando para depressão.
Pedi que Diego começasse uma terapia para arrumar coragem de mudar sua vida, porque não adianta ficar forçando o amor ou a gentileza das pessoas. Se algo não dá certo, se oferecer amor, atenção, cuidados, carinhos não for o suficiente, o que será?
Há certas relações que não têm cura. E nesses casos não adianta cobrir o outro de afeto. Existem momentos que precisamos olhar para dentro e nos amar em primeiro lugar, porque nós somos o centro do nosso mundo, e os responsáveis por nos manter saudáveis e felizes. Como ensinam os Mestres, o outro faz parte do cenário da sua vida, e você como o ator principal pode mudar o que está à sua volta. Mudar o karma depende de você. Coragem!
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos. Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras, no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
E-mail: morlovas@terra.com.br

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O QUE VOCÊ TEME?




Estamos reféns de medos, nossos, dos vizinhos, dos amigos, irmãos e até de desconhecidos. Sabemos hoje que as dores que pensamos nos pertencer, na verdade não são nossas, estão impregnadas no universo e acabamos captando um sentimento, uma dor que pertence a outros. Pode parecer loucura, mas é assim que procede, as doenças emocionais são as mesmas no mundo inteiro. O sentimento de medo que leva ao pânico, passou a ser comum na população global, inclusive crianças. A bipolaridade está presente em pessoas próximas e nem sabíamos o que na verdade significava a tão pouco tempo. As neuroses, hipocondrias, toques, distúrbios psíquicos são tão comuns, que a maioria da população já frequentou ou frequenta clinicas psiquiátricas e terapêuticas. Se você está passando por um momento assim, não se desespere, não se esconda, não se imagine como um ser diferente, não se menospreze e nem tenha medo de viver. Você faz parte do contexto vida. Não tem nada de anormal, suas dores são de muitos e a de muitos também são suas. Para transformar esses momentos difíceis, primeiro se fortaleça, acorde o seu GIGANTE interior, todos nós temos um que na maioria das vezes permanece adormecido, mas basta um chamado firme e ele se levanta e abraça a sua causa, fazendo surgir do nada uma força tão intensa, que o dia amanhece de forma diferente, as cores começam a surgir onde acreditávamos escuridão. Negue qualquer pensamento que surja do nada e que costumava desabar o seu mundo. Tenha certeza que muitas vezes esse pensamento foi lançado no universo por outras pessoas e você captou. É de grande importância que mesmo sem sentir de verdade jogue para o universo pensamentos de força, alegria, saúde, paz e estará contribuindo para substituir aqueles negativos. Vamos todos, sempre que pudermos, criar a luz e jogá-la no tempo, pois se assim fizermos transformaremos as dores do mundo e com certeza todos seremos beneficiados por essa simples atitude. Acredite, é certo. Se quiser sua vida se transforma agora, nesse momento. E a vida de alguém, como uma cadeia, também se transformará. Saiba que eles estão por perto, ajudando na transformação e torcendo por ela. ACREDITE!!! 

domingo, 14 de outubro de 2012

UM ANJO OLHOU PRA MIM




Um Anjo olhou pra mim, fixou aquele olhar que enxerga além dos muros da matéria, da sanidade, do intelecto. Que vai até o mais profundo recanto da alma e desnuda os nossos segredos, as nossas vontades contidas, os nossos pensamentos sombrios que nós mesmos tentamos esconder e fazer de conta que não são nossos. Olhou pra mim e já sabia todo o meu passado, meu presente e o que o futuro me oferecia de acordo com as minhas escolhas. E no silencio do seu olhar, senti toda a força do seu pensamento, toda a luz que incendiou o meu espirito e me fez acreditar que o sol descia sobre mim e uma brisa soprou e levou a minha consciência para uma estrada onde o vento, a lua, e as estrelas se misturavam numa sensação de louvor e glória, senti que esse era o paraíso tão mencionado mas dificilmente sentido. E aquele olhar tão profundo, tão forte, tão doce, tão tudo, me fez acreditar que sou um ser especial, na verdade, que todos somos, pois só sendo especial para desfrutar de um olhar como esse, que no silencio da sua existência me mostrou, da forma mais gritante silenciosa que não caminho sozinha, que o olhar que tudo vê, me acompanha e me observa, transformando o que precisa ser transmutado de uma forma tão sutil, para não  assustar e nem chocar a minha levada da vida. Um Anjo olhou pra mim, sorriu e no etério do firmamento desapareceu, marcando o seu lugar na minha vida e deixando a mensagem de que..."Não esqueça, estou sempre por aqui...olhando".

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

SER PEQUENO

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Naquela tarde quente, quando os Apóstolos chegaram à casa de Simão Pedro, o pescador, estavam suados.
Olhando-os, Jesus perguntou com serenidade: O que é que vocês discutiam pelo caminho?
A pergunta permaneceu no ar, sem resposta. Eles se deram conta da pouca importância da questão do debate. Ao mesmo tempo, constatavam mais uma vez o poder de penetração do Mestre em seus pensamentos e atos.
Finalmente, um deles falou:
Nós estávamos discutindo em torno de quem de nós era o maior, o mais amado, o mais importante.
Todos sabemos que João é distinguido pelo vosso amor. Pedro é merecedor de vossa confiança. E os demais? Que papel desempenhamos no grupo? Afinal, qual de nós é o maior?
Jesus tinha por eles uma grande ternura. Sabia das suas dificuldades interiores. Chamara-os para o ministério, reconhecendo todos os seus problemas emocionais e suas fraquezas morais. Envolveu-os com Seu olhar de compaixão e respondeu:
O grão de mostarda, menor que qualquer outra semente, reverdece com o mesmo tom a terra abençoada pelo trigo vigoroso.
A bolota de carvalho desenvolve a árvore grandiosa que nela se encerra. O pólen, quase invisível, de todas as flores se encarrega de transmitir beleza e perpetuar a espécie em outras plantas.
Todos são importantes na paisagem terrestre.
O grão de areia se anula perante outro grão de areia para construírem a praia imensa que recebe o movimento carinhoso das ondas do mar.
Uma gota d’água se une a outras tantas para formar a imensa massa líquida dos rios, lagos e mares.
Tudo é importante diante de Deus, não pela grandeza, mas pelo significado que cada coisa tem para a utilidade da vida.
Entre os homens, o maior é sempre aquele que se esquece de si mesmo. É aquele que se torna servidor. Aquele que não se cansa de ajudar, que se encontra sempre disposto a cooperar e servir.
Quem se apaga para que o outro brilhe, torna-se combustível daquele e sem ele, a luminosidade do outro desaparece.
Há uma grande importância em ser pequeno.
E concluiu, estendendo o olhar para todos eles:
Aquele que, dentre vós, desejar ser o maior, o mais importante, o mais amado, torne-se o melhor servidor. Seja o mais atento amigo, sempre vigilante para ajudar e desculpar, porque esse, sim, fará falta, será notado quando ausente, se tornará alicerce para a construção do edifício do bem.
*   *   *
Se você almeja se tornar alicerce do mundo novo, comece hoje mesmo.
Seja o ombro terno no qual alguém possa chorar suavemente.
Torne-se um poço de águas cristalinas para matar a sede de quem necessita.
Seja a mão que retira da escuridão quem nela se encontra.
Seja amigo, irmão, companheiro, um aliado do bem.


www.portalangels.com.br

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O HOMEM QUE PLANTAVA ÁRVORES


Conta a história que, em meados do ano 1905, Elezéard Bouffierd, um homem com pouco mais de cinquenta anos, passou a morar sozinho em uma região montanhosa da França, no vale da Provença.

Nessa época, as terras estavam devastadas e nada crescia além das lavandas silvestres. Uma desolação total.

Havia secura por toda parte e, para que ele pudesse sobreviver ali, extraía água de uma fenda natural e profunda.

Diariamente esse camponês dedicava-se ao trabalho de examinar, com muita atenção e cuidado, várias sementes de carvalho. Escolhia as melhores e as separava em grupos de dez.

Depois saía a caminhar pelas montanhas, levando consigo um comprido bastão de ferro e os grãos anteriormente selecionados.

No alto das colinas, fazia buracos com o bastão, depositava as sementes e as cobria com terra.

Plantava carvalhos numa terra que não era sua.

A cada dia, com extremo cuidado e em completa solidão, aquele homem plantava cem grãos.

Calculava que já havia semeado cem mil árvores desde que iniciara essa tarefa. Supunha que vinte mil brotariam. Dessas, perderia metade devido aos imprevistos da natureza.
Em seu cálculo, restariam então dez mil carvalhos que iriam crescer em um lugar onde antes não havia nada.

Rogava sempre a Deus que lhe permitisse viver ainda por muitos anos, para que pudesse continuar a plantar.

Mantinha também um canteiro cheio de mudas de faias, árvore tipicamente europeia.
Passados cinco anos do plantio das primeiras sementes e mudas, surgiu nas colinas uma espécie de bruma cinzenta que as cobria como um tapete.

Na sequência do tempo, passados mais dez anos, num espetáculo impressionante, os carvalhos haviam crescido e se transformado numa floresta.

As faias tinham vencido as intempéries e as bétulas formavam um admirável bosque.
Tudo saído das mãos e da alma de um único homem que, sem utilizar nenhum meio técnico, perseverou até a velhice, na sua inabalável tarefa de plantar árvores, confiando apenas em seus simples recursos.

Como símbolo máximo do renascimento, a água corria em riachos que antes estavam secos, num impressionante efeito natural de reação.

Ao se observar aquela beleza indescritível era possível a conclusão de que podemos ser tão eficazes quanto Deus em algumas instâncias.

Toda a semeadura parecia ter acontecido de uma forma natural, ninguém suspeitaria que fosse obra de uma única pessoa.

O trabalho calmo e regular, a frugalidade e, sobretudo, a serenidade da alma, transformaram aquele homem em um colaborador de Deus.

Com um exemplo de simplicidade e amor à natureza, esse homem demonstrou a nossa capacidade de sermos co-criadores da obra Divina.

As sementes por ele plantadas representam a esperança de que somos capazes de modificar, para melhor, o local onde vivemos, legando para as futuras gerações um mundo mais belo e promissor.





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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

VERDADEIRA JÓIAS

Narra uma lenda romana do século II a.C., que uma matrona romana, de nome Cornélia, tinha dois filhos.
Certo dia, chamou os meninos que brincavam no jardim e lhes disse que, naquele dia, deveriam receber a visita de uma amiga para jantar. Ela era muito rica e viria para lhes mostrar suas joias.
Quando a mulher chegou, ambos os irmãos arregalaram os olhos, ao ver os anéis que trazia nos dedos, os braceletes nos braços, as correntes de ouro que contornavam seu pescoço e os fios de pérolas que cintilavam nos seus cabelos.
Olharam para sua mãe, que trajava uma túnica branca, sem adereços, e na cabeça trazia somente suas tranças enroladas.
Um servo trouxe uma caixa e a colocou sobre a mesa. E, ante a surpresa dos meninos, a mulher lhes mostrou rubis vermelhos como sangue, safiras azuis como o céu, esmeraldas verdes como o mar e diamantes que luziam ao sol.
O menorzinho sussurrou para o maior: Seria tão bom se nossa mãe pudesse ter algumas dessas pedras ou dessas jóias.
Olhando com quase piedade para Cornélia, a ilustre visitante lhe indagou:
É verdade que você não tem joias? Será verdade que você é assim tão pobre?
Sem pestanejar, a anfitriã respondeu: De forma alguma. Tenho joias muito mais valiosas que as suas!
Os irmãos Tibério e Caio se entreolharam. Seria possível que sua mãe possuísse joias e eles não soubessem? Acaso teria ela um cofre secreto? Seriam suas joias de tamanho valor que ela não as usasse, temendo ladrões?
Mas Cornélia se aproximou dos dois filhos, abraçou-os sorrindo e falou: Estas são as minhas joias. Não são muito mais preciosas do que as suas pedrarias?
* * *
São verdadeiramente joias preciosas os filhos que nos chegam. Alguns pedras brutas para lapidação, outros já deixando perceber o fino trabalho da ourivesaria dos tempos, da lapidação das várias vidas.
Quantos de nós nos apercebemos de tal riqueza? Quanta vez preferimos ilusões do mundo a estar com nossos pequenos?
Quantas vezes preferimos colocar-nos ante a televisão, permitindo que os anos se sucedam e nossas preciosidades cresçam sem o cuidado e o carinho de que necessitam!
E haverá algo mais precioso do que o sorriso de uma criança? De um abraço generoso? De suas carícias com as mãozinhas tépidas em nossos rostos?
Atendamos aos nossos pequenos, joias raras que Deus nos confiou por breve tempo. Não percamos oportunidades de estar com eles, de senti-los, de amá-los.
Porque de todos os tesouros do Universo, o amor é o mais valioso e duradouro.
* * *
Cornélia era mãe de Tibério e Caio Graco, que se tornaram Estadistas em Roma.
Quando o povo romano erigia estátuas em honra dos irmãos, nunca esquecia de prestar tributo à mulher que os ensinara a ser sábios e bons.

Redação do Momento Espírita


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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

OPORTUNIDADES DIÁRIAS

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Narra uma lenda chinesa que, às margens de imenso rio, vivia um pescador muito pobre.
Mal o rosto dourado da manhã se abria em sorrisos e as mãos brincalhonas da brisa matinal começavam a espalhar perfumes, ele se levantava e seguia para o rio.
As aves voavam alegres pelos ramos das árvores, em gorjeios maviosos. Mas nada disso animava Vicente, o pescador.
Ele andava lento, depois de se levantar com preguiça. Tomava o café matinal sem prestar atenção ao pão que fora servido, com carinho.
Com má vontade, naquela manhã, como em tantas outras, ele pegou suas redes de pesca, os apetrechos necessários e foi para o barco.
O dia prometia ser maravilhoso. A mãe natureza se esmerava em preparar um detalhe diferente, para que a reprise do dia anterior não fosse total. Um detalhe, afinal, é sempre muito importante.
Mas Vicente nada via. Foi resmungando para o barco. Sentou-se meio a contragosto, sempre reclamando e sentiu alguma coisa no chão. Sem olhar, apalpou com a mão direita. Encontrou uma sacolinha com pedras miúdas.
Distraído, sem ânimo para iniciar o trabalho da pesca, começou a jogar as pequenas pedras no rio, aguardando a chegada do sol.
Jogou uma a uma, divertindo-se com as ondulações que se desenhavam na superfície das águas.
Finalmente, o sol apareceu soberano, rasgando a escuridão da noite, com o seu punhal de luz.
Agora havia calor e muita luminosidade. O novo dia abriu seu manto de belezas para que todos o pudessem apreciar.
Vicente, ao pegar a última pedra, verificou que ela cintilava, refletindo os raios do sol. Examinando melhor, percebeu que se tratava de um diamante, explodindo claridade e beleza.
Levantou-se depressa e sacudiu a sacolinha. Estava vazia. Dando-se conta que jogara no rio uma imensa riqueza, Vicente se pôs a gritar, esbravejar, acusando todas as pessoas e o mundo por sua desgraça.
Sentia-se infeliz e amargurado. Perdera um grande tesouro. Jogara tudo no rio.
E, enquanto gritava e se desesperava, nem se deu conta de que ainda possuía nas mãos a última pedra preciosa.
*   *   *
Se você acordou esta manhã com mais saúde do que doença, você é mais abençoado do que o milhão que não sobreviverá esta semana.
Se você nunca passou pelo perigo de uma batalha, a solidão de uma prisão, a agonia de uma tortura, ou as aflições da fome, você está à frente de quinhentos milhões de pessoas no mundo.
Se você tem a ventura de frequentar um templo religioso, de seguir uma religião sem o medo de ser preso, torturado ou morto, você é mais abençoado do que três bilhões de pessoas no mundo.
Se você tem comida na geladeira, roupas no corpo, um telhado sobre a cabeça e um lugar para dormir, você é mais rico do que setenta e cinco por cento das pessoas do mundo.
Por tudo isso, não se esqueça de agradecer a Deus a oportunidade da vida, da saúde, da liberdade e de todas as outras bênçãos de que você desfruta.

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A ALMA TAMBÉM ADOECE

A Alma também adoece

André Luiz & Francisco C. Xavier





        Casas de saúde espalham-se em todas as direções com o objetivo de sanar as moléstias do corpo e não faltam enfermos que lhes ocupem as dependências.

        Entretanto, as doenças da alma, não menos complexas, escapam aos exames habituais de laboratório e, por isso, ficam em nós, requisitando a medicação, aplicável apenas por nós mesmos.

        Estimamos a imunização na patologia do corpo.

        Será ela menos importante nos achaques do espírito?

        Surpreendemos determinada verruga e recorremos, de imediato, à cirurgia plástica, frustrando calamidades orgânicas de extensão imprevisível.

        Reconhecendo uma tendência menos feliz em nós próprios é preciso ponderar igualmente que o capricho de hoje não extirpado será hábito vicioso amanhã e talvez criminalidade em futuro breve.

        Esmeramo-nos por livrar-nos da neurastenia capaz de esgotar-nos as forças.

        Tratemos também de nossa afeição temperamental para que a impulsividade não nos induza à ira fulminatória.

        Tonificamos o coração, corrigindo a pressão arterial ou ampliando os recursos das coronárias a fim de melhorar o padrão de longevidade. Apuremos, de igual modo, o sentimento para que emoções desregradas não nos precipitem nos desvãos passionais em que se aniquilam tantas vidas preciosas.

        Requintamo-nos, como é justo, em assistência dentária na proteção indispensável.

        Empenhemo-nos de semelhante maneira, na triagem do verbo para que a nossa palavra não se faça azorrague de sombra.

        Defendemos o aparelho ocular contra a catarata e o glaucoma. Purifiquemos igualmente o modo de ver. Preservamos o engenho auditivo contra a surdez.

        No mesmo passo, eduquemos o ouvido para que aprendamos a escutar ajudando.

        A Doutrina Espírita é instituto de redenção do ser para a vida triunfante. A morte não existe.

        Somos criaturas eternas. Se o corpo, em verdade, não prescinde de remédio, a alma também. 



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domingo, 2 de setembro de 2012

UMA GOTA D'ÁGUA


Uma gota d'água




Você já parou, alguma vez, para observar uma gota d'água?

Sim, uma pequena gota d'água equilibrando-se na ponta de um frágil raminho...

Com graciosidade, a gotícula desafia a lei da gravidade, se balançando nas bordas das folhas ou nas pétalas de uma flor.

São gotas minúsculas, que enfeitam a natureza nas manhãs orvalhadas ou permanecem como pequenos diamantes líquidos, depois que a chuva se vai.

É por isso que um bom observador dirá que a vida seria diferente se não existissem gotas de água para orvalhar a relva e amenizar a secura do solo.

Madre Tereza de Calcutá foi uma dessas almas sensíveis.

Um dia, um jornalista que a entrevistava lhe disse que, embora admirasse o seu trabalho junto aos pobres e enfermos, considerava que o que ela fazia, diante da imensa necessidade, era como uma gota d'água no oceano.

E aquela pequena sábia mulher lhe respondeu: Sim, meu filho, mas sem essa gota d'água o oceano seria menor.


* * *


Sem dúvida uma resposta simples e extremamente profunda, pois, sem os pequenos gestos que significam muito, a vida não seria tão bela...

Um aperto de mão, em meio à correria do dia a dia...

Um minuto de atenção a alguém que precisa de ouvidos atentos, para não cair nas malhas do desespero...

Uma palavra de esperança a alguém que está à beira do abismo.

Um sorriso gentil a quem perdeu o sentido da vida.

Uma pequena gentileza diante de quem está preso nas armadilhas da ira.

O silêncio, frente a ignorância disfarçada de ciência...

A tolerância com quem perdeu o equilíbrio.

Um olhar de ternura para quem pena na amargura.

Pode-se dizer que tudo isso são apenas gotas d'água, que se perdem no imenso oceano, mas são essas pequenas gotas que fazem a diferença para quem as recebe.

Sem as atitudes, aparentemente insignificantes, que dentro da nossa pequenez conseguimos realizar, a Humanidade seria triste e a vida perderia o sentido.

Um abraço afetuoso, nos momentos em que a dor nos visita a alma...

Um olhar compassivo, quando nos extraviamos do caminho reto...

Um incentivo sincero de alguém que deseja nos ver feliz, quando pensamos que o fracasso seria inevitável...

Todas essas são atitudes que embelezam a vida.

E se um dia alguém lhe disser que esses pequenos gestos são como gotas d'água no oceano, responda, como Madre Tereza de Calcutá, que sem essas gotas o oceano de amor seria menor.

E tenha certeza disso, pois as coisas grandiosas são compostas de minúsculas partículas.


* * *


Sem a sua quota de honestidade, o oceano da nobreza seria menor.

Sem as gotas de sua sinceridade, o mar das virtudes seria menor.

Sem o seu contributo de caridade, o universo do amor fraternal seria consideravelmente menor.

Pense nisso!

E jamais acredite naqueles que desconhecem a importância de um pequeno tijolo na construção de um edifício.

Lembre-se da minúscula gota d'água, que delicadamente se equilibra na ponta do raminho, só para tornar a natureza mais bela e mais romântica, à espera de alguém que a possa contemplar.

E, por fim, jamais esqueça que são essas mesmas pequenas e frágeis gotas d'água que, com insistência e perseverança, conseguem esculpir a mais sólida rocha.




Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 10, ed. Fep.
Em 12.06.2009.


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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

NÃO ESPERE...MAS NÃO ESPERE MESMO!

Um dos maiores problemas com o qual o ser humano pode conviver é a busca de aprovação pela família ou sociedade.
Provavelmente este sentimento tem origem na maneira como criamos e “levamos” a nossa atual vida. Eventualmente calcada em princípios absurdamente ultrapassados e, portanto, com padrões equivocados para a nossa individualidade e para o momento presente.
Antes era fácil convencer as pessoas através de livros, palavras de comando que gerassem medo. Agora temosacesso a imagens instantâneas. É só acessar o computador e saber interpretar as pesquisas.
A afirmação precisa ter conteúdo que possa ser absorvido pelas mentes sedentas de saber. Estamos na era doconhecimento e da velocidade da informação.
Porém, é mais fácil seguir. Para que isso aconteça, basta somente ir atrás. É muito mais complicado orientar-se pelas nossas verdades. Não há mais desculpas.
Sabe-se que o Universo existe há BILHÕES de anos e que suas dimensões são absurdas e incomensuravelmente grandes.
Assim, não espere. Vá à luta.
Busquemos conhecer as verdades efetivas, as que estão ao nosso redor e no Universo. Procuremos cultura e conhecimento.
Evite seguir. Evite comprar aprovação. Evite fazer-se de vítima. Evite só saber. Evite ter medo. Aplique o seu conhecimento e tenha atitudes.
Portanto:
Não espere que as coisas aconteçam pela ajuda que um super ser irá lhe proporcionar. Isso é engano. É confundir energia com paternidade.
Não espere que por toda a sua vida papai e mamãe estejam lhe protegendo e fazendo aquilo que compete a você fazer. Isso, esta espera por ajuda, chama-se resultado de adestramento…
Não espere que as pessoas à sua volta vejam o seu desempenho no momento e na hora que você mais precisa que isso aconteça. Os que vivem em sua volta, na maioria das vezes, gostam de você do jeito que é bom para eles. Poucos sabem entender que cada um tem o seu caminhar e a sua forma de enxergar a vida.
Não espere que as suas verdades, conquistadas com muito esforço, sirvam também para os demais. O processo de aprendizado é individual.
Não espere que o óbvio seja companheiro de todas as suas verdades. Só você vê o mundo da sua maneira. Ninguém trilhou o mesmo caminho que você.
Não espere que, depois de viver junto com alguém, as coisas possam ficar melhores. Não, não ficam. As pessoas vêm até nós com suas virtudes e seus defeitos. Ninguém consegue ser o que nós esperamos que seja. Por um minuto até pode, mas o dia inteiro não será possível. Ou você aceita a pessoa como ela é ou irá ter problemas de relacionamento.
Não espere que um dia a pessoa mude e passe a ser como você gostaria que ela fosse. Isso nunca acontece. O caminhar é individual. Até os sete anos se forma a personalidade de cada vida. As pessoas só mudam quando decidem mudar. Ninguém tem o controle da vida do outro.
Não espere que a loteria bata à sua porta. Não existe sorte. Ela só acontece quando merecimento e oportunidade chegam juntos. Portanto, é fundamental saber viver com o que se têm. O segredo é buscar MERECIMENTO.
Não espere que o ano novo seja melhor. Você é quem precisa melhorar a sua forma de ver a vida. Ano Novo sem atitude nova é apenas simples alteração de calendário.
Não espere começar o regime segunda-feira. Você está fora do peso porque não sabe entender a vida ao seu redor. É óbvio que alguém ou algo lhe sufoca. Todo adestrado é um sufocado pela realidade da vida. Não sabe se superar sozinho. É preciso mudar a forma de ver e encarar os problemas que se apresentam em sua vida. Seu único prazer é comer. Que tal trocar este prazer pela descomunal vibração de ser outra pessoa.
Não espere por milagres. Eles só existem para as pessoas que LUTAM e se dedicam, trabalham e possuem postura ativa.
Não espere que seu amigo entenda… Ele vê você exatamente da forma como demonstrou lhe entender e ler. As pessoas se revelam e se mostram nas dificuldades.
Não espere que os amigos de festas venham lhe ajudar, eventualmente, no transporte dos móveis de sua mudança de casa. A expressiva maioria deles não gosta de você. Gosta e aprecia o que você lhes oferece como distração ou alimento.
Não espere ter muitos amigos. Poucos nos aceitam como somos. Poucos têm a energia compatível. Quem é seu amigo não pede as razões e os porquês de você não querer alguma coisa. Simplesmente aceita seu não, por ser seu amigo. Amigo entende.
Não espere que sua vida melhore se você ficar só reclamando, analisando os outros, falando deles e não agindo a seu favor. Ou pior, dando dinheiro para aproveitadores e enganadores.
Não espere que só conhecimento ajude em sua vida. O que lhe ajuda e impulsiona é a sabedoria do conhecimento aplicado. Pare de ler e aplique o que sabe… Isso é saber viver.
Não espere que sua felicidade esteja nas mãos dos outros. Eles também buscam a deles. Felicidade é uma mera combinação de mente aberta com oportunidade escancarada. Ser feliz é uma determinação e não uma busca. Felicidade é essência e não matéria.
Não espere, portanto, que seu bolso lhe traga esta felicidade. A satisfação que emana de um bem, em nossa vida, leva em si poucas horas de prazer. O que não se toca “esconde” a essência da vida feliz. A felicidade está DENTRO de nós. É só saber usar.
Não espere que a viagem sonhada mude a sua vida. É puro engano. Depois da viagem, a realidade de nossos dias retorna. Mudar de vida é mudar valores e, assim, a forma de viver e encarar esta encarnação.
Não espere, portanto, que a mudança aconteça de fora para dentro. Seus valores é que precisam ser questionados, avaliados e eventualmente trocados.
Não espere que ler um livro lhe dê o conhecimento que você precisa para entender uma vida. A vida existe para ser observada, entendida e aplicada.
Não espere que, finalmente, seguir os outros venha lhe dar a paz que você busca. Ela está em seu equilíbrio emocional e na forma como você verbaliza as suas verdades. Eles são a base do seu e do meu plantio.
Sei que nos veremos, menos complicados, é verdade…
Beijo na alma
Saul Brandalise Jr. é colaborador do Site, autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.
Email: sbj@tvbv.com.br


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

JARDINAGEM E MEDITAÇÃO



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  O cultivo de um jardim aproxima o homem dos ritmos da natureza, das leis imutáveis do cosmos, o sanatana dharma. Dedicar-se a jardinagem, sob esta perspectiva, pode significar uma mudança muito grande no padrão de nossos pensamentos e percepções. As crianças, nas cidades, crescem achando que o leite dá em caixinhas ou que alimento é aquilo que compramos em embalagens nos supermercados. Não conseguem reconhecer ou identificar as árvores que dão sombra e frutos no caminho por onde passam. Os pais tampouco se mostram interessados ou preocupados com isso. A ângustia e a ansiedade percorre toda a vida social, onde todos estão 'na correria', lutando incansavelmente por uma subsistência que esgota os poderes vitais e a energia de reflexão. De dentro dos vidros escuros dos carros a cidade torna-se um ambiente ameaçador, perigoso, onde é melhor não se estar. A jardinagem como prática de desaceleração e desalienação pode ser uma forma de libertar a mente da ansiedade e do medo, colocando-nos em contato com as coisas mais simples e importantes da vida - os ciclos da lua, o calor do sol, o sabor dos alimentos, a energia das plantas, o vôo dos pássaros, a vida e a morte. Os jardins, como a meditação, crescem e se enriquecem com o tempo.

O conceito de jardinagem libertária, utilizado recentemente para indicar ações de retomada do espaço público, também é rico em significações. Busca-se, através do plantio de árvores nativas nas áreas urbanas, a criação de territórios livres, de espaços de convivência, hortas comunitárias e o reflorestamento do ecossistema das cidades. A Jardinagem Libertária também é uma forma de tentar romper o ciclo de alienação ao qual somos submetidos, a impossibilidade de atuar criativamente no espaço público. É a critica da motorização individual e a completa ausência de estímulos à mobilidade limpa. Como a meditação, a jardinagem libertária também busca a liberdade.

Deseja-se ouvir a natureza, respeitar os elementos que constituem nossos corpos e mentes e utilizar as ferramentas disponíveis para a transformação das comunidades e cidades em ambientes de desenvolvimento do espírito e da consciência.





   Marcuse, resume esta reflexão nos seguintes termos:

"Em última análise, a luta pela ampliação do mundo da beleza, da não-violência, da tranquilidade, é uma luta política. A insistência nestes valores, em restaurar a Terra como meio ambiente humano, é não só uma idéia romântica, estética, poética, que concerne aos privilegiados: é, hoje, uma questão de sobrevivência. É preciso que os homens aprendam por si mesmos que é indispensável mudar o modelo de produção e consumo, abandonar a fabricação de elementos bélicos, de coisas supérfluas, de artefatos, e substituí-la pela produção de objetos e serviços necessários para vida de menos trabalho, de trabalho criador, de prazer."

Pois bem, dá pra começar cultivando alguns vasos, abrindo alguns canteiros, cantando alguns mantras, espalhando sementes e observando a cidade com um olhar mais atento. 'Aqui dá pra plantar um Guapuruvu. Ali podemos fazer uma linha de Ipês. Nos pés deles vamos colocar girassol, linhaça, malva, manjericão e melissa. Mais adiante uma cerca viva de cosmos e ora-pro-nobis. '

Usando a criatividade e a ousadia os jardins ficam ainda mais belos. A meditação também!

alguns pensamentos . . .



(por Goura Nataraj)
Fonte: Portal Arco Íris



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